quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Pequenino....

Não quero lidar com meios caminhos;
Quero trajetos, destinos;
Rumos distintos.
Caminhar e seguir sem pensar.
E ter no que me confortar.
E sinto-me perdido quando sou atraído,
Tal força desconhecida,
Que segura os medos,
Pressiona a vontade.
Confunde os conceitos,
Atribui à verdade.

Nota-se a aproximação que é tomada,
O quanto me entrego a cada olhar.
Perco-me em seguida; não demore a me achar.
Teu suspiro já é o bastante; Eu irei, vou voltar.
Mergulhei em uma paixoneta,
Pequenino.. literalmente intenso.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Mera ilusão


Eram como ruas vazias,
Um só caminho;
Não perdido, mas, sem direção.
Confuso, estranho;
E o querer aumentava sem pedir.

Era como uma música,
Aquela preferida;
Que se repetia e repetia.
Fazendo-me não está ali.

Era alguém como você,
Eu via mesmo sem crer.
Não corri, não gritei; Parei.
Não tinha pernas, quando menos chão.
Não tinha pensamento, imagine reação.
Fechei os olhos e pude suspirar,
E notei o quanto uma música faz viajar.
Mera ilusão.
Continuei a caminhar.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Mergulho



A culpa é tua,
Teu semblante que surge à mente;
Tuas palavras que me devoram aos poucos.
Ansiedade, uma confusão de sentidos.
Tremor de um mergulho, de cair e não voltar.

Mas preciso voar,
Uma troca de lugar.
Imagine um perigo,
Um sorriso,
Quase um vício.
Minha culpa imaginar..

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Trajetos despercebidos


Sejamos um, ou dois. Que Sá três até.
Sejamos perto, colante, juntinho, não distante.
Só para vê como é.
Uma viagem constante, fingida ou a pé.
No vale de meus sorrisos,
Trajetos despercebidos.
A esperança juntou-se com a fé.
Corra, e o vento, me abrace.
Sinto-me perto do que não é.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Me acorde

Não estou interessado, não busco interesse algum.
Há uma calmaria tão grande que me perturba aos poucos, incomoda aos montes.
E o pior de tudo, é o meu bem. Sinto-me bem, não nego. Vivo.
Uma parte recolhe-se, enquanto a outra transborda espontaneamente.
Há uma linha muito fina entre os dois.
Outros alegam erradamente.
Há tanto de mim por aí,
E tanto a descobrir por vir.
Me acorde quando chegar.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Um ritmo



Lastimáveis sonhos,
Perco-me, logo me acho. Acordo.
Caminhos longos, exaustivos a minha alma.
Melodia é a base, o ritmo a seguir.
Cansei de falar de amor, mas, não de amar.
Fecharei os olhos, me deixe voar.
Guiarei, e vou encontrar.
Encontrar o que penso saber.
Ou aniquilar.

sábado, 21 de agosto de 2010

Duas Rodas



Não há destino. Nem planos.
Um sair por aí, uma volta.
Outra vibe, necessidade.
Duas rodas, bons olhares, palpites e sons.
A boa música é aquela que te faz viajar,
te levando aonde se quer chegar. São minutos, raros e bons.
Por azar ou sorte carrego comigo diversas passagens para tais lugares
em um equipamento eletrônico.
Posso mudar o tempo, as estações, meus amores, os valores
crescem desejos, de vontades incontroláveis.
Mesmo com o cansaço, sigo pelos cantos da estrada.
No final de tudo eu volto. Realidade.