segunda-feira, 12 de julho de 2010

Máscara




Fiz de mim uma máscara,
Não por medo, sim precaução.
A naturalidade era superior,
Mas do que o momento exigia.
Não mudei, progredi.
Mantive sutil e devidamente determinado.
Não sei se foi algo sem querer,
Ou chegue a ser proposital;
Mas os olhares se encontravam com facilidade.
Teimava com o perigo, cheguei perto da gota de uma aventura.
Hora que acelerava e alguns segundos que paravam.
Não se entendia.
Promiscuidade que surgia, se escondia, ressurgia...
Mas costumam dizer que tudo tem seu momento,
E aquele era só para mexer com nossas mentes.
Talvez mais com uma do que a outro, mas sim bagunçar idéias.
Até o último olhar da noite,
Um repentino primeiro encontro.
Sem mais.

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